Weave into your skirt your own life's design,
Women and girls from village and town.
Symbol of women's aims, long may it shine:
Wear it with joy, like a flower's leaf-crown.
Marrying disparate colours and lines,
Form with your skirts the bonds that unite,
As part of history's momentous designs
With art and hand fashion shapes that delight.
Let their prints match the times into witch you were born,
In your flag let the Now and the Then find a place.
May Present and Past, both cheerfully worn,
Fill family, skirt, and your life with their grace.
KingaNBM • CC BY-SA 4.0
KingaNBM • CC BY-SA 4.0
KingaNBM • CC BY-SA 4.0
Esta canção celebra a Saia Festiva Nacional Holandesa criada por Mies van Lennep Boissevain, uma resistente, lutadora e feminista. Imediatamente após a Segunda Guerra Mundial, ela propagou a ideia de fazer saias como estas como um acto simbólico, com sentido político e pessoal. Coser pedaços de roupas velhas, que tinham sido usadas em datas significativas do passado, ajudava a aliviar o sofrimento da guerra. Por outro lado, o patchwork representava a nova sociedade holandesa capaz de fazer das diferenças uma força de reconstrução do país.
Esta saia teve o seu momento máximo no dia 2 de Setembro de 1948, durante a Festa de celebração do Jubileu da rainha Wilhelmina como monarca. Sentada perto da futura rainha, Boissevain assistiu ao desfile de centenas de mulheres a cantar esta canção, ostentando as suas saias. Boissevain tentou depois, Depois a saia praticamente desapareceu apesar das tentativas de Boissevain para ser usada nos feriados nacionais mas, após 1948, isso quase não acontecia. A saia ficou esquecida até aos anos 90 quando foi redescoberta primeiro por Jaap Verheul e Joost Dankers, professores de história na Universidade de Utrecht, na Holanda, e depois por Withuis, socióloga e feminista.
Passou a ser obrigatório registar as saias recebendo em troca um selo de autenticidade. Foram registadas mais de 4.000 saias mas infelizmente poucas existem ainda.